Osmose Inversa Aquatronica OXYPURE XL 75GPD

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Aquatronica OXYPURE XL 75GPD

Com o passar dos anos resolvemos apostar num sistema de osmose mais adequado e que permitisse tanto produzir mais quantidade de água de osmose mas também que fosse de facto de uma qualidade superior.

Pela nossa experiência, observamos que cada vez que havia um aumento de algas no aquario, superior ao normal, descrobriamos mais tarde com o medidor de ppm’s portatil que a unidade de osmose já estava a ficar saturada e a produzir água com ppms superriores a 0… O problema das algas era normalmente tanto maior quanto mais tarde descobriamos que o cartucho das resinas ou da membrana estava a precisar de ser subtituido…com ppm’ de 5-15pppm! Estes PPM’s reflectirão sobretudo nitratos/fosfatos/silicatos que acabam por passar na membrana osmótica, bem como, possivelmente, alguns metais pesados, uma vez que nestas situações tinhamos perdas de tecido em alguns SPS…(poderá ser por outras razões, é claro).

Por esta razão a compra de uma boa unidade de osmose….sempre com resinas para remover fosfatos/nitratos/silicatos…tornou se um investimento a fazer!

Apostamos na Aquatronica OXYPURE XL 75GPD

Esta unidade da Aquatronica pareceu-nos uma boa aposta pelas seguintes razões:

  • monitorização in-line dos ppm da água de entrada e de saida da osmose
  • canisters grandes que permite uma maior durabilidade dos cartuchos
  • 5 filtros asseguram uma agua de 0 ppm no fim da linha e uma longevidade dos cartuchos devido aos cartuchos de 5 micra, para 1micra, para carvão, para membrana osmótica e resinas no fim
  • o ultimo filtro de resinas, possui uma resina que muda de côr à medida que fica saturada…ajuda visualmente a ver quando será necessário substituir
  • boa construção, com elementos metalicos e manometro de pressão
  • ser feito por intermédio de uma boa marca de osmoses profissionais
  • supostamente usar umas novas membranas que duram 20% mais…

Mas…para além disto decidimos também depois de mais alguma pesquisa na ReffCentral.Com e noutros foruns adicionar uma Booster Pump….que basicamente é uma bomba que se acrescenta à osmose com o objectivo de aumentar a pressão e assim conseguir obter uma relação entre agua de osmose (boa) e água excluida (desperdiçada) muito melhor…perto de 1:1…poupando-se assim na conta da água!

Esta opção não está prevista na osmose da Aquatronica mas está prevista nas osmoses da Empresa mãe Forwater (link tem detalhes tecnicos da unidade)!

Pump Osmosis

De facto a instação da bomba revelou se uma mais valia…conseguimos uma relção perto de 1:1 e produzir muito mais agua por dia… Produz cerca de 24l/h…ou seja o dobro do que sem bomba!!

Aquaronica Oxipure montada

Quase 6meses depois de a termos instalado…tudo a correr normalmente…ppm’s continuam a 0! A resina ainda falta bastante para ficar saturada, o cartucho de 5micra esta a ficar sujo já, mas o de 1 micra parece ok! Muito Satisfeito até ao momento!!

Galeria

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TDS METER (Português)

Um dos parâmetros para a aferir se a qualidade da água que estamos a usar no aquário é do boa qualidade.

Um medidor de TDS mede Total Dissolved Solids presentes na água em ppm (partículas por milhão).

Este equipamento pode ser adquirido no ebay por preços muito baratos e é um aparelho muito útil na medida em que permite analisar o parâmetro anteriormente indicado.  Esta unidade trazia para alem da caneta de medição, instruções e uma pequena capa em pele:

Medidor de TDS em funcionamento utilizado para aferir a qualidade da água da osmose Aquili NPS:

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Unidade Osmose Inversa RO/DI – Aquili NPS (Português)

Um sistema igualmente muito importante e que contribui para a qualidade da água que entra dentro do aquário é o uso de uma unidade de osmose inversa. A principal função deste tipo de unidades é a de purificar a água que vem de rede da casa de modo a entrar no aquário livre de detritos ou contaminantes.

A unidade que está em análise nesta review é uma unidade de fabrico Italiano da Aquili e é o Kit RO Classic NPS.

Existe um suporte que permite a sua fixação a uma tábua de modo a ficar na vertical e suspensa por esse suporte tal como está na foto. O sistema pode ser montado na parte de baixo de um lavatório dentro de um armário.

Nesta situação ela está a produzir água para um Jerrican com 30L de capacidade:

Esta unidade consegue produzir diariamente 190 litros de água e apesar de ser das unidades mais baratas do mercado possui todas as principais fases de uma boa unidade de osmose. Dai ela ser RO/DI. Assim vamos ter:

  • Activated Carbon
  • Sediment Cartridge
  • Osmotic membrane with capacity of treating 50 gallons (190L) per day
  • NO3 – PO4 – SiO2 Filter

Regularmente deve ser feita uma inspecção visual e a membrana nunca deve ficar sem água, isto é, pode-se parar a água mas deve-se manter a unidade na posição em que está nas fotos de modo a que a membrana nunca perca a água que possui la dentro e sece porque isso iria estragar a membrana de osmose. Esta membrana normalmente tem uma durabilidade de vários anos (+5 anos).

Já os vários filtros têm uma durabilidade de 1500 gallon (5678 litros) – 3000 gallon (11356 litros) dependendo do filtro.

Um parâmetro crítico deste tipo de unidades é o Rácio que se obtém de ” água suja : água limpa”. Esta unidade de origem possuiu um racio de 4:1 – 3:1. Este tipo de rácio é bastante elevado e de modo a poder contrariar esta situação encontrei uma pequena peça que se coloca na saída para o esgoto que permite melhorar o rácio conforme se regula. Actualmente o rácio que tenho é de 1,8:1 e melhorou substancialmente este parametro.

Finalmente aqui fica o comparativo entre a água que a unidade de osmose processa e a água da rede que nos usamos no dia-dia com um medidor de TDS:

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Cura Rocha- Viva & Morta (Português)

Quando se começa a montagem de um aquário de recife, um ponto muito importante para o mesmo é a rocha que devemos colocar. Temos que decidir que quantidade de rocha, que tipo de rocha e a qualidade da mesma. Normalmente nas lojas Portuguesas é costume encontrar rocha Indonésia, Indonésia premium e Fiji. Existem muitos outros tipo no entanto foram estas duas as mais comuns que fui encontrando.

Existe também quem adicione rocha que vem de outras montagens, mas essa situação so acontece quando existe essa possibilidade, no entanto é preciso acautelar sempre que seja rocha nova ou de outro aquário á qualidade da mesma.

Normalmente podemos separar a rocha em 2 tipos. Rocha morta, isto é, rocha que foi retirada do mar/aquário e que foi colocada a secar perdendo todos os microorganismos e vida que continha. Esta costuma ser sempre mais barata.

Existe igualmente rocha viva, isto é, rocha que mantém toda a sua vida e microorganismos e portanto irá serve um “filtro” muito importante para alojar bactérias.

Antes de se colocar estas rochas no aquário deve-se proceder a um tratamento à parte das mesmas em recipientes durante algumas semanas de modo a garantir que ela vai entrar no aquário já com o ciclo iniciado.

O que vou descrever a seguir é a forma de como eu tratei 50Kg de rocha (22Kg viva + 28Kg morta) para o meu aquário de 430L de modo a garantir que começava com o pé direito logo ao encher o aquário pela 1ª vez.

A rocha viva usada foi a seguinte:

Devido a todo o processo de apanha e transporte a rocha não chega nas melhores condições a nossa casa portante torna-se importante trata-la.

Cura da rocha viva Fiji 22Kg:

  • Cubo com dimensões 50*50*50;
  • Começou com 40-50 litros de agua e foi gradualmente subindo até encher;

  • Salinidade 1.025;
  • Temperatura 25 ºC;
  • Coloquei uma bomba Tunze 3000l/h mais uma SunSun 3500 l/h para manter a água em alta turbulência com o objectivo de garantir o maior fluxo de água e a libertação de matéria morta;

  • O escumador entrou depois e la ficou a funcionar e a tirar porcaria do cubo e assim ajudar a baixar os valores de No2, No3;
  • Período de 3 semanas que a rocha teve a ciclar, no entanto á segunda semana ja estava impecável;
  • A rocha é muito boa. Muito porosa e cheia de vida e so assim se explica esta rápida recuperação;
  • Algumas mudanças de água de 50% ao incio, mas no total foram somente umas 5. (ao tar num cubo não gasto quase água nenhuma ao mudar 50%, porque caso fosse no tanque principal gastava imensa água e sal);
  • Neste período foi usada agua da torneira com AquaSafe e uns dias de repouso. Eu sei que devia ter usado agua RO/DI, mas não tinha a unidade de osmose instalada e propriamente calibrada;
  • Durante estas 3 semanas virei a rocha 2/3 vezes para ajudar a libertar matéria morta. Obviamente que cada vez que mexia os valores de NO2 e NO3 até rebentavam a escala icon_biggrin.gif;

Portanto basicamente a cura da rocha viva foi dessa forma e assim fiquei com a rocha em boas condições para entrar no aquário para a montagem.
Recomendo vivamente este processo. Tive imenso sucesso desta forma tendo inclusive a rocha viva desenvolvido algumas pequenas esponjas, coralina, etc durante o período no cubo mesmo com luminosidade praticamente nula.

Ao início os valores de NO2, No3 estavam tremendos, mas mas com o passar do tempo e a ajuda do escumador rapidamente os mesmos testes deram NO2 e No3 a níveis muito baixos e nessa altura percebi a quantidade de bactérias e a capacidade de filtração que as rochas acumulam.

Ciclagem de 28Kg de rocha morta:

  • Ficou repartida em 2 em tanques de plástico á parte também durante 3 semanas;
  • Cada tanque teve um aquecedor com agua a 25 ºC e uma bomba normalissima so a circular água. O aquecedor foi para ajudar a degradar a matéria morta. Para quem não sabe a rocha morta á simplesmente rocha viva mas que depois é passada por Lixívia! A minha até trazia ainda um mini caranguejo perfeitamente conservado e umas esponjas e mais umas coisas. Portanto ja podem imaginar a quantidade assombrosa de lixo que estas rochas trazem;

  • Ciclou em água doce;
  • Logo no primeiro dia agua super-amarela e um cheiro esquesito -> mudança total de água;
  • Nos dias seguintes a agua ia ficando cada vez melhor. Mais algumas mudanças de água;
  • Na 2ª semana quando a rocha viva deu sinais de estar estabilizada e tudo a zeros por curiosidade medi o NO2 da rocha morta e claro valores de rebentar a escala porque afinal de contas a rocha está morta;
  • Desde o primeiro dia adicionei em grandes quantidades de Sera Nitrivec para tentar colonizar a rocha e combater o NO2 e NO3, mas digo-vos que nao teve grande sucesso;

Portanto a rocha morta acabou por ser a maior dor de cabeça. Não voltei a medir mais nenhuma vez o NO2 á 3ª semana portanto não sei com andava. Mas a rocha morta é assim, por isso é que é morta e não viva
Mas penso que foi uma boa forma de a limpar, de a tentar colonizar de forma artificial e de a preparar ao máximo para entrar no tanque principal.
Nesta fase nunca misturei a rocha morta com rocha viva. Cada coisa para seu lado.

Após todo este processo que durou 3 semanas a rocha estava pronta para entrar para o aquário e assim ocorreu.
Espero que esta pequena descrição da minha experiência nesta matéria seja útil a quem pretenda acrescentar rocha ao sistema ou montar um novo aquário.

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