Sun Coral (Português)

Quando as luzes se desligam nasce um novo Sol no aquário:

Este coral Tubastrea aurea, também conhecido como Sun Coral pertence á categoria dos NPS (non photosintetic coral) porque não possuiu a alga simbiótica que permita fazer fotossíntese. Assim sendo ele necessita de ser alimentado pólipo a pólipo de  modo a poder manter este coral no aquário.

Neste video é possível ver como é feita a sua alimentação:

Também é possível remover o coral para um balde e alimentar fora do aquário dentro do balde. No entanto o importante é ir alimentado o coral regularmente (1-2-3x por semana dependendo da quantidade).

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DIY Fan Cooling System Upgrade (Português)

Com a chegada em força do Verão decidi aumentar a capacidade de refrigeração aumentando o número de ventoinhas no sistema de refrigeração e passando o sistema para a parte de trás do aquário.
O Upgrade consistiu em colocar mais 4 ventoinhas a somar as 5 ventoinhas que ja tinha.
Esta nova calha de ventoinhas foi feita exactamente da mesma forma que a anterior calha.
Resultado final:

Com este Upgrade consigo controlar ainda melhor as temperaturas e baixar mais a temperatura da água.

Uma outra vantagem é que não só o aquário é refrigerado como as lâmpadas da calha de iluminação. isto faz com que as lâmpadas T5 operem a temperaturas inferiores aumentado a sua longevidade e potencia de iluminação.

Uma outra vantagem ainda é não permitir que o calor emitido pela calha de lâmpadas T5 chegue à superfície da água.

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Iluminação: Calha lâmpadas T5 (Português)

A calha que equipa o aquário é toda ela composta por lâmpadas do tipo T5 e é o modelo Solstar 8X 54W + Led moonlight (Aqua-Eden).

O uso desta calha neste aquário permitiu colocar um grande conjunto de lâmpadas diferentes com diferentes espectros de forma a poder tirar o maior partido das cores dos corais e dos peixes. Ela fornece igualmente um fonte de luz muito intensa mais que suficiente para um Reef deste tamanho e as lâmpadas T5 fornecem valores PAR muito elevados (aconselho também a verem esta tread na ReefCentral onde são medidos aos valores PAR em vários aquários e em várias zonas do aquário). Uma outra característica muito importante deste tipo de iluminação é que o aquário não tem zonas escuras e/ou sombras porque a luz como é emitida ao longo do tubo da lâmpada T5 permite ter uma iluminação uniforme ao longo de todo o aquário.

A calha emite algum calor, mas não muito elevado e com o sistema de ventoinhas fixadas na lateral do aquário a temperatura das mesmas diminui. Um dos factores que leva a que as lâmpadas mais rapidamente se desgastem é a temperatura portanto ao se ter o sistema de ventoinhas no topo do aquário não só se arrefece a água como também se aumenta a longevidade das lâmpadas.

Os resultados obtidos com este tipo de iluminação são muito bons a todos os níveis. A nível energético não é tão bom quando o sistema de Leds, mas é melhor que o sistema HQI. No entanto como todo o tubo T5 emite luz ao longo do seu comprimento e se pode juntar 8 tipos de lâmpadas diferentes com diferentes características e espectros, obtêm-se cores que são impossíveis de obter noutros sistemas e como já foi referido anteriormente o aquário fica sem zonas com sombras ou penumbra, ficando uma iluminação uniforme que permite que os corais tenham as suas melhores cores de qualquer face que seja visto.

A calha em questão é a seguinte:

Aqui temos a mesma calha com os Leds que servem de moon light, isto é, quando as luzes se desligam todas ficam estes 3 Leds ligados. Visualmente fica muito bem porque os corais ficam durante todo este período em luminescência e também permite que os peixes possam estar mais à vontade no aquário:

Finalmente temos a calha com todas as lâmpadas ligadas onde é possível observar os diferentes espectros emitidos pelas lâmpadas:

1- Philips Activiva
2- Osram Skywhite
3- Sylvania CoralStar Actinic
4- Philips Activiva
5- Sylvania CoralStar Actinic
6- Osram Blue
7- Sylvania Aquastar
8- Philips Activiva

Mais tarde foram colocadas só algumas lâmpadas especiais para aumentar a fluorescência dos corais e peixes. As lâmpadas foram:

  • Korallen-Zucht fiji purple (realça os tons mais vermelhos)
  • ATI blue plus (lâmpada com um azul mais claro)
  • ATI TrueActinic (é uma lâmpada verdadeiramente actínica, emite uma luz um pouco roxa)
  • ATI Aquablue special (luz branca)

Espectro

Osram Skywhite

Philips Activiva

Osram Blue

Sylvania CoralStar

Korallen-Zucht fiji purple

ATI TrueActinic

ATI blue plus

ATI Aquablue special

Iluminação HQI

Um outro tipo de iluminação que é recorrente observar em aquários marinhos é a iluminação por lâmpadas HQI. Estas têm tendência a ser de watts extremamente elevados (50W-400W por lâmpada) e portanto so são colocadas 1-2-3 em um aquário. Caracterizam-se por ter um forte intensidade e em provocar o efeito de shimmering:

Posto isto este tipo de iluminação tem tendência a ter grandes consumos de watts. Tem igualmente tendência a produzir grande calor e como a luz vem de 1 só ponto e ao contrário das lâmpadas T5 provoca zonas mais iluminadas ou mais sombrias conforme a zona do aquário e a posição da luz. Também não permite ter múltiplos espectros diferentes porque temos um numero muito reduzido de lâmpadas. Existem soluções que para colmatar este facto juntam lâmpadas HQI com lâmpadas T5 na calha:

Iluminação Leds

A iluminação por Led também cria o mesmo efeito de shimmering que a iluminação por HQI cria e caracteriza-se por um consumo bastante mais baixos que as HQI e também que as T5. Caracteriza-se igualmente ter um custo muito mais elevado. A duração dos Leds também é superior á duração das lâmpadas T5 e HQI que são substituíveis.

Exemplo de uma calha Leds:

Este tipo de iluminação ainda é muito pouco usado principalmente pelo seu elevado custo e pela ainda baixa utilização em aquários. No entanto está em crescimento e cada vez mais existem soluções que tentam aumentar a competitividade destes sistemas para os HQI ou T5. Na InterZoo de 2010 a grande novidade foi a utilização de Leds e no lançamento de muitas novidades nesta área.

Existem inclusive soluções em que se pode colocar numa calha do tipo T5 nos encaixes das lâmpadas uma régua de Leds:

http://reefbuilders.com/2010/05/28/econlux-plug-play-led-replacements-power-compacts-t5-t8-fluorescent-tubes/

Iluminação Plasma

Este tipo de iluminação é extremamente recente, no entanto promete gandes resultados devido á sua enorme capacidade de emitir luz muito intensa e consumir poucos watts:

http://reefbuilders.com/2010/02/02/new-seashine-lifi-plasma-light-rolling-out-soon-game-changer-gets-initial-pricing/

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Fotos Aquário de Maio 2010 (2) (Português)

Mais algumas Macros de alguns peixes e corais, desta vez de 30 Maio (link para LiveAquária para consultar características):

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Refúgio: Mangues & Macro Alga Chaetomorpha

Uma forma de conseguir complementar o escumador na função de remover os nitratos e fosfatos do aquário pode ser conseguido através do uso de um Refúgio. Um refúgio é simplesmente um aquário/recipiente que está ligado ao circuito da água do aquário e onde são colocados organismos vivos que de forma natural nos ajudam a manter o nosso aquário de recife. No caso do aquário que está exposto neste blog o Refúgio consiste em ter uma divisão na Sump própria para o que aqui foi descrito e que alberga uma espécie de macro alga e uma espécie de mangrove.

Inicialmente não estava previsto a utilização de mangues no sistema, no entanto mais tarde veio complementar o uso da macro alga por ter um efeito benéfico para o aquário e uma manutenção praticamente nula.

Setup

  • Sump com 3 divisórias, inserida na parte de baixo do móvel.

  • As raízes dos mangues foram colocados dentro de areia que está contida dentro dessas duas caixas plásticas na zona da bomba de retorno.

Iluminação

  • Mini-calha 2x 18w pll 6500K para a macro alga, by Aqua-Eden (possível observar na foto em cima)
  • Mini-calha com suporte no vidro 1x 18W pll 6500K, Blau

Mangrove – Mangue

Os mangues usados para este aquário foram os Red Mangrove Propagule (Rhizophora mangle), sendo que a luz que melhor se encaixa para estas plantas é aquela que é mais parecida com a luz natural, neste caso por volta dos 6500K. Podem-se usar os mais variados tipos de lâmpadas desde que se respeite o espectro e uma boa intensidade que a lâmpada emita. Os Mangues são de crescimento lento/médio e para além de consumirem os nitratos e fosfatos do aquário ao início e durante a formação e crescimento das raízes tendem a consumir bastante Magnésio.

  • Fotos mangues a 26 Fevereiro

  • Fotos mangues a 3 Junho

Como é possível observar pelas fotos existiu um crescimento bastante significativo estando alguns mais desenvolvidas do que outros.

O uso de Mangues no sistema tal como foi referido anteriormente é muito benéfico para consumo de nitratos e fosfatos, tendo sido isso provado em alguns estudos:

  • Nitratos

  • Fosfatos

No meu aquário desde que este completou o ciclo (1 mês), posso garantir que até agora e em 4 meses os nitratos e os fosfatos se têm mantido indetectaveis pelos Kit de medição da JBL. Claro que tudo influencia estes valores desde as TPA’s, ao escumador, as rotinas de manutenção, no entanto tenho a certeza que os mangues são uma grande ajuda para manter estes valores sempre controlados.

Existem pessoas que nas caixas plásticas onde estão as raizes dos mangues em vez de usarem areia de coral usam um produto chamado Miracle Mud que proporciona elementos e minerais que os Mangues vão absorver pelas raízes de forma a evitar que estes consumam magnésio e alguns trace elements da água e que os corais também precisam para se desenvolverem.

Fontes de informação sobre Mangroves/Mangues

Macro Algas

No segundo compartimento da sump foi colocada a macroalga Chaetomorpha. Esta alga é muito utilizada nos aquários de recife por ter um crescimento rápido e consequentemente consumir também rapidamente nitratos e fosfatos e por não libertar esporos ou outro tipo de sementes que mais tarde possam vir parar ao aquário principal e criem uma praga dentro do aquário. Uma alga também muito comum e que é usada nos aquários de recífe é a Caulerpa mas esta pode libertar esses esporos e portanto acaba por não ser muito aconselhado o seu uso no aquário.

  • Fotos da Chaetomorpha

Esta macro alga juntamente com os mangues constituem o refúgio do meu aquário.

No entanto existem outros tipos de macro algas como a Botryocladia uvaria que se caracteriza por ter uma cor avermelhada ou a Ulva sp. que pode inclusivamente ser encontrada na nossa costa e que vem dar as praias Portuguesas. Estas duas algas podem ser consumidas por peixes herbívoros caso eles lhe ganhem o gosto e consomem igualmente Nitratos e Fosfatos do sistema.

Geralmente as macro-algas consomem os nitratos e fosfatos a uma velocidade muito maior que os mangues devido ao seus muito rápido crescimento, no entanto requerem alguma manutenção (lavagem de 15 em 15 dias). Têm ainda duas vantagens que é a de servirem de filtro mecânico caso estejam na Sump e isto aplica-se à Chaetomorpha que como se pode ver nas fotos é muito densa e também acumulam imensos micro-organismos muito importantes para o sistema. Por exemplo copepods, que servem de alimento a muitos peixes que nos temos no nosso aquário, nomeadamente à família dos Mandarins (Dragonets).

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Fotos Aquário de Maio 2010 (Português)

Como ainda não tinha colocado nenhumas fotos do aquário, coloco agora estas fotos ja de 8 Maio. No entanto certamente mais tarde colocarei outras fotos com a evolução do aquário até chegar a este ponto.
Aqui ficam algumas fotos:

  • Gerais

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Montagem do aquário (Português)

Após o planeamento do aquário o passo seguinte é planear o setup que vai encaixar no aquário desenhado.

O setup escolhido para esta montagem foi o seguinte:

Como é possível observar o setup este contempla todos os equipamentos necessários para colocar o aquário a funcionar nas devidas condições (existem “n” setups diferentes e grendes discussões á volta dos mesmos, no entanto esta foi a escolha feita). As bombas de circulação mais tarde sofreram um upgrade para uma Vortech MP40W e o método de pinga pinga de kalk foi removido para utilizar método de Balling Light da Fauna marin, no entanto tudo o resto se mantém.

O primeiro passo para fazer a montagem foi idealizar o Layout. Para tal, iniciou-se por pensar na forma que se queria que o layout tivesse e so mais tarde se tentou montar esse layout (ainda fora do aquário):

Assim que se conseguiu conjugar mais ou menos as peças, então passou-se para a montagem no aquário. As rochas foram enviadas por correio portanto não tive oportunidade de escolher o que queria, foi simplesmente conjugar de peças disponíveis. Simplesmente para a rocha morta pedi 4 plates grandes de forma a fazer efeito de escada e com muito espaço onde colocar corais.

Rocha ja dentro do aquário:

Nesta fase é necessário ter uma esponja para ir mantendo sempre as rochas molhadas. Estas estiveram a ciclar durante algumas semanas portanto é importante que esta fase seja extremamente rápida por forma a manter as colónias de bactérias que se formaram intactas. Para isso, é claro importante que o posicionamento das rochas ja esteja pre-definido de forma a sair um bom layout logo á primeira.

As rochas também foram assentes directamente sobre o vidro e so depois foi colocada a areia.

No final temos a rocha toda disposta dentro do aquário pronto ja para encher e igualmente introduzir a areia que foi previamente também passada por água para tirar algum lixo que viesse acumulado.

Até chegar a este ponto não se demorou mais que 30 minutos. A partir daí foi-se enchendo o tanque até a rocha ficar totamente submersa. É igualmente importante ter previamente acumulado grandes quantidade de água de osmose e a boas temperaturas, portanto o planeamento e o início da montagem na verdade começa muito antes. Temos que ter o layout planeado, produzir e armazenar água de osmose salinada e aquecida e ter todos os equipamentos prontos para entrar em acção.

Este foi o resultado final obtido. Da para observar alguns filtros e aquecedores ainda tudo dentro do aquário. Foi somente do forma temporária até colocar a Sump 100% operacional.

Área técnica:

Nesta altura ainda extremamente desarrumada mas ja com os equipamentos instalados.

Finalmente o aquário 8 dias depois da montagem:

Portanto como é possível observar o processo de montagem não é muito complicado, só tem que ser devidamente planeado todos os passos até chegar ao dia da montagem.  Apesar de aqui não estar exposto, mas é necessário também previamente colar e instalar a tubagem e ligar todo o sistema que vai fazer o circuito entre o aquário e a Sump. É uma parte que também tem que ser planeada com muito cuidado porque visto que os tubos são colados ira depois ficar permanente e é uma parte muito sensível a fugas de água.

Aqui tentei indicar quais os pontos chaves para se obter uma boa montagem, obviamente que existem muitas outras coisas que aqui não estão expostas mas que têm que ser feitas obrigatoriamente e que são igualmente importantes, no entanto penso que o foque maior foi naqueles pontos onde é comum encontrar mais erros ou dificuldades ao montar o aquário.

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Desenho do aquário (Português)

Para o início do aquário que foi montado começou-se por decidir as medidas do aquário, móvel, sump, coluna seca e todos os pormenores associados.

Para desenhar o aquário foi utilizado o Google Sketchup, que é um programa que facilmente permite visualizar aquilo que se pretende e pode ser manipulado e visto em 3D.

Antes de mais foi necessário decidir as medidas do aquário. Para a altura e largura ficou desde início decidido as medidas de 55cm e 60cm respectivamente. Estas medidas são muito comuns em aquários marinhos e são um bom compromisso entre ter bastante espaço e margem de manobra para ter corais e controlar a litragem do aquário. Para o comprimento estava em dúvida entre os 120cm e os 130cm, mas foi decidido os 130cm porque:

  • Permite na mesma uso de calha de iluminação de T5 54W;
  • Torna o aquário mais comprido que é muito benéfico para os peixes Tang;
  • Aumenta pouco a litragem;
  • Compensa o uso da coluna seca interior;

De seguida foi decido o tamanho da Sump e aquilo que é pretendido que a mesma albergue (para além do espaço apra escumador e refúgio, um espaço intermédio para colocar um refugio com macro-algas):

Finalmente o desenho do móvel, com todos os elementos la colocados:

Existem alguns pormenores que foram tidos em atenção logo desde o arranque o projecto. Nas portas do móvel existem algumas prateleiras pequenas, mas que permitem a colocação de imensas coisas que são úteis ter sempre à mão. Existe igualmente uma prateleira interior com o propósito de colocar bomba doseadora para uso do método de Balling e os seus reagentes.

Na traseira do móvel foi igualmente colocada uma tábua para poder afixar fichas eléctricas, lâmpada UV, bomba de reposição, entre outros elementos. Existem igualmente furações para poder passar cabos.

Para além da Sump existe um pequeno aquário á frente da mesma que serve para armazenar água de reposição. Ao lado da Sump existe igualmente outro aquário que vai ter água nova para as TPA’s e ao lado deste um Jerrican para água usada.

Este aquário e Jerrican foram logo projectados de arranque porque foi logo pensado ter um sistema de TPA’s automáticas e consequentemente era necessário logo de início pensar em tudo aquilo que se pretendia implementar. Esse sistema de TPA’s foi implementado e tem estado em funcionamento automático com bom funcionamento.

A dimensão da Sump também teve em conta o espaço para caber um escumador Deltec APF600, um refugio com iluminação e bastante espaço e uma bomba de retorno Aqua Medic Ocean Runner 3500.

Olhando actualmente para o projecto inicial não há grande alterações que agora tenha visto que foram mal projectadas. Existe sempre um ou outro pormenor que não se pensa logo ao início no projecto, mas nada de especial.

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DIY Sistema TPA’s automáticas (Português)

Uma parte importante que necessariamente tem que ser acautelada em um aquário marinho são as mudanças de água (TPA’s).

Normalmente esta é a parte mais chata do aquário porque envolve na grande maioria das vezes passar tubos pelo meio da casa e andar com bombas de água para trás e para a frente.

Para minimizar esta tarefa e para ajudar a uma melhor manutenção do aquário implementei um sistema de TPA’s automáticas. O sistema consiste nos seguintes items:

  • 2 x bombas da Tunze 5000.020. Estas bombas funcionam entre 9V-12V, custam 15€ cada e são usadas pela Tunze no seu sistema Universal Osmolator;

  • 2x Transformador Externo Universal 12V – 1000 mA;

12v wall adapter

  • Tubo de rega 4-6mm da Gardena que se pode encontrar num AKI por exemplo e também umas curvas da Gardena;

curva 4-6mm gardenatubo 4-6mm gardena

  • 1x programador digital típico que se encontra em qualquer grande superfície;

Assim sendo o sistema que se quer montar é o seguinte:

Cada bomba da Tunze esta ligada a um transformador e os transformadores também são iguais. Estes transformadores estão ligados ao programador digital, portanto quando as bombas entram em ON/OFF entram ao mesmo tempo. A seguir foi so colocar o tubo conforme está no esquema e o circuito que cada bomba faz é igual ao circuito da outra bomba, para se garantir que ambas as bombas vão debitar a mesma quantidade de água no mesmo espaço de tempo.

Assim sendo e estando o sistema montado 1 minuto ON corresponde 1 litro de água. Assim sendo a partir da 20h da noite e depois de hora em hora as bombas ligam 1 minutos até perfazer 5  minutos (5 litros).

O recipiente da água nova leva 40L, no entanto só é cheio até aos 30L. Ja o recipiente da agua usada tem 20l e é um jerrican para ser facilmente transportável.

Este sistema tem estado em funcionamento há ja 3 meses em forma automática e tem funcionado muito bem. A confiança no sistema é muito elevada. No entanto e mesmo caso haja desconfiança no modo automatizado é possível fazer o que quisermos a partir do programador digital. Podemos manter o sistema em OFF e de vez em quando clicar no Botão ON e deixar correr por 15-20 minutos ou outro tempo qualquer conforme o numero de litros que queiramos mudar.

As bombas Tunze foram colocadas a funcionar a 9V porque o transformador é regulável. Não há necessidade de as forçar a funcionar a 12V porque so as ia desgastar mais e o rácio 1 minutos – 1 litro é obtido com as bombas a 9V.

Finalmente deixo uma foto de como a Sump estava já há algum tempo atrás no entanto da para perceber como está organizada a parte debaixo do aquário.
Desta forma as TPA’s ficaram automáticas, so existe a necessidade de a meio da semana despejar o jerrican de água usada porque leva menos litros e 1x por semana encher o aquário que leva a água nova com 30L água de osmose + 1Kg de sal, ligar uma Tunze 3000 l/h que trata durante 24h de misturar o sal com a água. Assim as TPA’s como são graduais também provocam menos alterações ao parâmetros da água e tornam o sistema mais estável.

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Cura Rocha- Viva & Morta (Português)

Quando se começa a montagem de um aquário de recife, um ponto muito importante para o mesmo é a rocha que devemos colocar. Temos que decidir que quantidade de rocha, que tipo de rocha e a qualidade da mesma. Normalmente nas lojas Portuguesas é costume encontrar rocha Indonésia, Indonésia premium e Fiji. Existem muitos outros tipo no entanto foram estas duas as mais comuns que fui encontrando.

Existe também quem adicione rocha que vem de outras montagens, mas essa situação so acontece quando existe essa possibilidade, no entanto é preciso acautelar sempre que seja rocha nova ou de outro aquário á qualidade da mesma.

Normalmente podemos separar a rocha em 2 tipos. Rocha morta, isto é, rocha que foi retirada do mar/aquário e que foi colocada a secar perdendo todos os microorganismos e vida que continha. Esta costuma ser sempre mais barata.

Existe igualmente rocha viva, isto é, rocha que mantém toda a sua vida e microorganismos e portanto irá serve um “filtro” muito importante para alojar bactérias.

Antes de se colocar estas rochas no aquário deve-se proceder a um tratamento à parte das mesmas em recipientes durante algumas semanas de modo a garantir que ela vai entrar no aquário já com o ciclo iniciado.

O que vou descrever a seguir é a forma de como eu tratei 50Kg de rocha (22Kg viva + 28Kg morta) para o meu aquário de 430L de modo a garantir que começava com o pé direito logo ao encher o aquário pela 1ª vez.

A rocha viva usada foi a seguinte:

Devido a todo o processo de apanha e transporte a rocha não chega nas melhores condições a nossa casa portante torna-se importante trata-la.

Cura da rocha viva Fiji 22Kg:

  • Cubo com dimensões 50*50*50;
  • Começou com 40-50 litros de agua e foi gradualmente subindo até encher;

  • Salinidade 1.025;
  • Temperatura 25 ºC;
  • Coloquei uma bomba Tunze 3000l/h mais uma SunSun 3500 l/h para manter a água em alta turbulência com o objectivo de garantir o maior fluxo de água e a libertação de matéria morta;

  • O escumador entrou depois e la ficou a funcionar e a tirar porcaria do cubo e assim ajudar a baixar os valores de No2, No3;
  • Período de 3 semanas que a rocha teve a ciclar, no entanto á segunda semana ja estava impecável;
  • A rocha é muito boa. Muito porosa e cheia de vida e so assim se explica esta rápida recuperação;
  • Algumas mudanças de água de 50% ao incio, mas no total foram somente umas 5. (ao tar num cubo não gasto quase água nenhuma ao mudar 50%, porque caso fosse no tanque principal gastava imensa água e sal);
  • Neste período foi usada agua da torneira com AquaSafe e uns dias de repouso. Eu sei que devia ter usado agua RO/DI, mas não tinha a unidade de osmose instalada e propriamente calibrada;
  • Durante estas 3 semanas virei a rocha 2/3 vezes para ajudar a libertar matéria morta. Obviamente que cada vez que mexia os valores de NO2 e NO3 até rebentavam a escala icon_biggrin.gif;

Portanto basicamente a cura da rocha viva foi dessa forma e assim fiquei com a rocha em boas condições para entrar no aquário para a montagem.
Recomendo vivamente este processo. Tive imenso sucesso desta forma tendo inclusive a rocha viva desenvolvido algumas pequenas esponjas, coralina, etc durante o período no cubo mesmo com luminosidade praticamente nula.

Ao início os valores de NO2, No3 estavam tremendos, mas mas com o passar do tempo e a ajuda do escumador rapidamente os mesmos testes deram NO2 e No3 a níveis muito baixos e nessa altura percebi a quantidade de bactérias e a capacidade de filtração que as rochas acumulam.

Ciclagem de 28Kg de rocha morta:

  • Ficou repartida em 2 em tanques de plástico á parte também durante 3 semanas;
  • Cada tanque teve um aquecedor com agua a 25 ºC e uma bomba normalissima so a circular água. O aquecedor foi para ajudar a degradar a matéria morta. Para quem não sabe a rocha morta á simplesmente rocha viva mas que depois é passada por Lixívia! A minha até trazia ainda um mini caranguejo perfeitamente conservado e umas esponjas e mais umas coisas. Portanto ja podem imaginar a quantidade assombrosa de lixo que estas rochas trazem;

  • Ciclou em água doce;
  • Logo no primeiro dia agua super-amarela e um cheiro esquesito -> mudança total de água;
  • Nos dias seguintes a agua ia ficando cada vez melhor. Mais algumas mudanças de água;
  • Na 2ª semana quando a rocha viva deu sinais de estar estabilizada e tudo a zeros por curiosidade medi o NO2 da rocha morta e claro valores de rebentar a escala porque afinal de contas a rocha está morta;
  • Desde o primeiro dia adicionei em grandes quantidades de Sera Nitrivec para tentar colonizar a rocha e combater o NO2 e NO3, mas digo-vos que nao teve grande sucesso;

Portanto a rocha morta acabou por ser a maior dor de cabeça. Não voltei a medir mais nenhuma vez o NO2 á 3ª semana portanto não sei com andava. Mas a rocha morta é assim, por isso é que é morta e não viva
Mas penso que foi uma boa forma de a limpar, de a tentar colonizar de forma artificial e de a preparar ao máximo para entrar no tanque principal.
Nesta fase nunca misturei a rocha morta com rocha viva. Cada coisa para seu lado.

Após todo este processo que durou 3 semanas a rocha estava pronta para entrar para o aquário e assim ocorreu.
Espero que esta pequena descrição da minha experiência nesta matéria seja útil a quem pretenda acrescentar rocha ao sistema ou montar um novo aquário.

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DIY Fan Cooling System (Português)

Um grande problema que os aquários de Recife enfrentam quando se aproxima a Primavera/Verão são as temperaturas muito elevadas. Para combater a temperatura podemos utilizar sistemas de ventoinhas, chillers/peltiers. Cada um destes sistemas tem vantagens/desvantagens.

Um sistema muito comum e extremamente barato é o de um sistema de refrigeração que utilize ventoinhas. Existem imensos sistemas destes á venda no mercado, no entanto todos estes sistemas á venda caem sempre nos mesmos problemas. Os problemas dos produtos comerciais que identifiquei são:

  • Uso de ventoinhas pequenas 60X60mm ou 80X80mm e consequentemente têm um fluxo muito baixo. Isto é um problema muito grande quando queremos arrefecer 400/500 litros de água. Não vai ser com este tipo de ventoinhas que o vamos conseguir fazer.
  • As marcas mais baratas usam ventoinhas de qualidade duvidosa, enquanto que as marcas mais caras são caras demais para aquilo que oferecem.
  • O suporte da ventoinha que a prende ao vidro do aquário acrescenta um bocado à altura da ventoinha e isto trás problemas, nomeadamente com a altura da calha.  Estes sistemas comerciais mesmo usando pequenas ventoinhas têm um altura tal que acaba por bater na calha de iluminação e invalidar a sua instalação.

De modo a contornar todos estes problemas decidi fazer um sistema de cooling de ventoinhas baseado em sistemas de outros aquariofilistas que também identificaram estes problemas e fizeram os seus próprios sistemas.

A sua construção foi muito simples e so necessitou dos seguintes materiais/equipamentos:

  • Transformador Externo Universal 12V – 1000 mA:

12v wall adapter

  • Calha de alumínio (não enferruja e corta-se facilmente com uma serra) que encaixa no vidro (em forma de “U” e como o vidro tem 12mm, esse “U” tem 15mm) e uma outra calha que faz o suporte as ventoinhas(em forma de “L” de modo a encaixar la a ventoinha, furar e aparafusar a ventoinha ao suporte) depois é so colar as 2 calhas com silicone. Podem encontrar isso tudo no AKI por exemplo;
  • Silicone + Serra ferro (podem encontrar no AKI por exemplo);

y fan cable 3 pin

AIR FLOW 65 m^3/h (38 Cfm)

RUIDO 21 dB/A

ALIMENTAÇÃO: 6 a 13V

NoiseBlocker 92mm XE2

Desta forma pretende-se obter o seguinte esquema ligado em paralelo:

A utilização de ventoinhas de 92mm tem a ver com o facto de ser a altura máxima que tinha disponível entre a calha e o vidro do aquário. Cada uma destas ventoinhas consome 0.11A, portanto utilizando o transformador anteriormente referido é possível ligar 9 ventoinhas destas perfazendo no total 990mA.

Finalmente chegou-se ao resultado final:

Este tipo de sistema é extremamente fácil de fazer, é muito barato e permite utilizar ventoinhas de boa qualidade com baixo ruído e boa capacidade de deslocação de ar. Como o transformador indicado é regulável e caso se queira ter um sistema ultra-silencioso é possível baixar a voltagem directamente no transformador e consequentemente reduzir a rotação das ventoinhas e barulho produzido, no entanto estas ventoinhas mesmo a 12V são extremamente silenciosas.

Este sistema está ligado ao controlador de temperatura Forttex TC10 Digital Controller e até ao momento tem funcionado de forma perfeita e estou completamente satisfeito. De relevar também que estas ventoinhas têm um consumo eléctrico muito baixo. Podem-se utilizar ventoinhas de dimensão superior e/ou inferior desde que se acautele o consumo em mA (mili-Amperes) de forma a não ultrapassar aquilo que o transformador fornece.

Sistemas chiller/peltier

É também possível utilizar sistemas baseados em chiller/peltier que são substancialmente mais caros e consomem imensa energia, no entanto em zonas do globo onde as temperaturas atingem valores extremamente elevados, só usando estes sistemas se consegue reduzir a temperatura da água.

Exemplos de chiller e um sistema DIY baseado em Peltier:

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Forttex TC-10 Digital Thermostat (Português)

Um equipamento muito importante a ter num aquário é um controlador de temperatura que permita fazer uma leitura precisa da temperatura e ao mesmo tempo permita controlar os sistemas de aquecimento ou arrefecimento da água.

Nesta Review é analisado este pequeno controlador que cumpre os objectivos anteriormente mencionados. O equipamento em questão é o Forttex TC-10 Digital Thermostat Package 2.

Existem varias versões deste controlador (com ou sem caixa de protecção) e este controlador em específico é fornecido para além do controlador digital, uma sonda de temperatura e uma caixa de plástico para protecção.

Para o controlador poder regular os sistemas de aquecimento ou arrefecimento é necessário fazer algumas ligações eléctricas de modo a que do controlador saiam 2 tomadas, sendo uma para equipamento de aquecimento e outra para equipamento de arrefecimento.

As ligações eléctricas são bastantes simples e podem ser visualizadas na imagem seguinte.

Assim que as ligações estiverem feitas e os equipamentos ligados a sua configuração é muito fácil. A leitura da temperatura é muito precisa (mede temperaturas iguais as de um vulgar, mas preciso, termómetro de mercúrio) e facilmente ajustamos a temperatura que queremos que se atinja (25 ºC por exemplo) e se ajuste os pontos em que queremos ligar aquecimento (24.9 ºC) e arrefecimento (25.1 ºC). Os ajustes podem ser feitos numa escala decimal (0.1).

Este controlador tem-se mostrado extremamente preciso e fiável. Das melhores adições que se pode fazer a um aquário não só porque previne desastres de aquecedores com mau funcionamento, mas também porque liga/desliga automaticamente os equipamentos. Isto permite ter uma temperatura no aquário mais estável e controlada e consequentemente melhora o bem estar dos corais e/ou animais.

Para conhecer o equipamento em maior detalhe podem consultar o manual.

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