Quando as luzes se desligam nasce um novo Sol no aquário:
Este coral Tubastrea aurea, também conhecido como Sun Coral pertence á categoria dos NPS (non photosintetic coral) porque não possuiu a alga simbiótica que permita fazer fotossíntese. Assim sendo ele necessita de ser alimentado pólipo a pólipo de modo a poder manter este coral no aquário.
Neste video é possível ver como é feita a sua alimentação:
Também é possível remover o coral para um balde e alimentar fora do aquário dentro do balde. No entanto o importante é ir alimentado o coral regularmente (1-2-3x por semana dependendo da quantidade).
Com a chegada em força do Verão decidi aumentar a capacidade de refrigeração aumentando o número de ventoinhas no sistema de refrigeração e passando o sistema para a parte de trás do aquário.
O Upgrade consistiu em colocar mais 4 ventoinhas a somar as 5 ventoinhas que ja tinha.
Esta nova calha de ventoinhas foi feita exactamente da mesma forma que a anterior calha.
Resultado final:
Com este Upgrade consigo controlar ainda melhor as temperaturas e baixar mais a temperatura da água.
Uma outra vantagem é que não só o aquário é refrigerado como as lâmpadas da calha de iluminação. isto faz com que as lâmpadas T5 operem a temperaturas inferiores aumentado a sua longevidade e potencia de iluminação.
Uma outra vantagem ainda é não permitir que o calor emitido pela calha de lâmpadas T5 chegue à superfície da água.
Segundo a reefbuilders apareceram uns novos corais vindos de Timor:
Australomussa rowleyensis is not quite a chalice coral, not quite an LPS and although it once was just an unusual curiosity that was sometime spotted in shipments from Indo and Australia, this amazing crop of Australomussa from Timor Indonesia is a whole new animal.
A calha que equipa o aquário é toda ela composta por lâmpadas do tipo T5 e é o modelo Solstar 8X 54W + Led moonlight (Aqua-Eden).
O uso desta calha neste aquário permitiu colocar um grande conjunto de lâmpadas diferentes com diferentes espectros de forma a poder tirar o maior partido das cores dos corais e dos peixes. Ela fornece igualmente um fonte de luz muito intensa mais que suficiente para um Reef deste tamanho e as lâmpadas T5 fornecem valores PAR muito elevados (aconselho também a verem esta tread na ReefCentral onde são medidos aos valores PAR em vários aquários e em várias zonas do aquário). Uma outra característica muito importante deste tipo de iluminação é que o aquário não tem zonas escuras e/ou sombras porque a luz como é emitida ao longo do tubo da lâmpada T5 permite ter uma iluminação uniforme ao longo de todo o aquário.
A calha emite algum calor, mas não muito elevado e com o sistema de ventoinhas fixadas na lateral do aquário a temperatura das mesmas diminui. Um dos factores que leva a que as lâmpadas mais rapidamente se desgastem é a temperatura portanto ao se ter o sistema de ventoinhas no topo do aquário não só se arrefece a água como também se aumenta a longevidade das lâmpadas.
Os resultados obtidos com este tipo de iluminação são muito bons a todos os níveis. A nível energético não é tão bom quando o sistema de Leds, mas é melhor que o sistema HQI. No entanto como todo o tubo T5 emite luz ao longo do seu comprimento e se pode juntar 8 tipos de lâmpadas diferentes com diferentes características e espectros, obtêm-se cores que são impossíveis de obter noutros sistemas e como já foi referido anteriormente o aquário fica sem zonas com sombras ou penumbra, ficando uma iluminação uniforme que permite que os corais tenham as suas melhores cores de qualquer face que seja visto.
A calha em questão é a seguinte:
Aqui temos a mesma calha com os Leds que servem de moon light, isto é, quando as luzes se desligam todas ficam estes 3 Leds ligados. Visualmente fica muito bem porque os corais ficam durante todo este período em luminescência e também permite que os peixes possam estar mais à vontade no aquário:
Finalmente temos a calha com todas as lâmpadas ligadas onde é possível observar os diferentes espectros emitidos pelas lâmpadas:
Mais tarde foram colocadas só algumas lâmpadas especiais para aumentar a fluorescência dos corais e peixes. As lâmpadas foram:
Korallen-Zucht fiji purple (realça os tons mais vermelhos)
ATI blue plus (lâmpada com um azul mais claro)
ATI TrueActinic (é uma lâmpada verdadeiramente actínica, emite uma luz um pouco roxa)
ATI Aquablue special (luz branca)
Espectro
Osram Skywhite
Philips Activiva
Osram Blue
Sylvania CoralStar
Korallen-Zucht fiji purple
ATI TrueActinic
ATI blue plus
ATI Aquablue special
Iluminação HQI
Um outro tipo de iluminação que é recorrente observar em aquários marinhos é a iluminação por lâmpadas HQI. Estas têm tendência a ser de watts extremamente elevados (50W-400W por lâmpada) e portanto so são colocadas 1-2-3 em um aquário. Caracterizam-se por ter um forte intensidade e em provocar o efeito de shimmering:
Posto isto este tipo de iluminação tem tendência a ter grandes consumos de watts. Tem igualmente tendência a produzir grande calor e como a luz vem de 1 só ponto e ao contrário das lâmpadas T5 provoca zonas mais iluminadas ou mais sombrias conforme a zona do aquário e a posição da luz. Também não permite ter múltiplos espectros diferentes porque temos um numero muito reduzido de lâmpadas. Existem soluções que para colmatar este facto juntam lâmpadas HQI com lâmpadas T5 na calha:
Iluminação Leds
A iluminação por Led também cria o mesmo efeito de shimmering que a iluminação por HQI cria e caracteriza-se por um consumo bastante mais baixos que as HQI e também que as T5. Caracteriza-se igualmente ter um custo muito mais elevado. A duração dos Leds também é superior á duração das lâmpadas T5 e HQI que são substituíveis.
Exemplo de uma calha Leds:
Este tipo de iluminação ainda é muito pouco usado principalmente pelo seu elevado custo e pela ainda baixa utilização em aquários. No entanto está em crescimento e cada vez mais existem soluções que tentam aumentar a competitividade destes sistemas para os HQI ou T5. Na InterZoo de 2010 a grande novidade foi a utilização de Leds e no lançamento de muitas novidades nesta área.
Existem inclusive soluções em que se pode colocar numa calha do tipo T5 nos encaixes das lâmpadas uma régua de Leds:
Este tipo de iluminação é extremamente recente, no entanto promete gandes resultados devido á sua enorme capacidade de emitir luz muito intensa e consumir poucos watts:
Uma forma de conseguir complementar o escumador na função de remover os nitratos e fosfatos do aquário pode ser conseguido através do uso de um Refúgio. Um refúgio é simplesmente um aquário/recipiente que está ligado ao circuito da água do aquário e onde são colocados organismos vivos que de forma natural nos ajudam a manter o nosso aquário de recife. No caso do aquário que está exposto neste blog o Refúgio consiste em ter uma divisão na Sump própria para o que aqui foi descrito e que alberga uma espécie de macro alga e uma espécie de mangrove.
Inicialmente não estava previsto a utilização de mangues no sistema, no entanto mais tarde veio complementar o uso da macro alga por ter um efeito benéfico para o aquário e uma manutenção praticamente nula.
Setup
Sump com 3 divisórias, inserida na parte de baixo do móvel.
As raízes dos mangues foram colocados dentro de areia que está contida dentro dessas duas caixas plásticas na zona da bomba de retorno.
Iluminação
Mini-calha 2x 18w pll 6500K para a macro alga, by Aqua-Eden (possível observar na foto em cima)
Mini-calha com suporte no vidro 1x 18W pll 6500K, Blau
Mangrove – Mangue
Os mangues usados para este aquário foram os Red Mangrove Propagule (Rhizophora mangle), sendo que a luz que melhor se encaixa para estas plantas é aquela que é mais parecida com a luz natural, neste caso por volta dos 6500K. Podem-se usar os mais variados tipos de lâmpadas desde que se respeite o espectro e uma boa intensidade que a lâmpada emita. Os Mangues são de crescimento lento/médio e para além de consumirem os nitratos e fosfatos do aquário ao início e durante a formação e crescimento das raízes tendem a consumir bastante Magnésio.
Fotos mangues a 26 Fevereiro
Fotos mangues a 3 Junho
Como é possível observar pelas fotos existiu um crescimento bastante significativo estando alguns mais desenvolvidas do que outros.
O uso de Mangues no sistema tal como foi referido anteriormente é muito benéfico para consumo de nitratos e fosfatos, tendo sido isso provado em alguns estudos:
Nitratos
Fosfatos
No meu aquário desde que este completou o ciclo (1 mês), posso garantir que até agora e em 4 meses os nitratos e os fosfatos se têm mantido indetectaveis pelos Kit de medição da JBL. Claro que tudo influencia estes valores desde as TPA’s, ao escumador, as rotinas de manutenção, no entanto tenho a certeza que os mangues são uma grande ajuda para manter estes valores sempre controlados.
Existem pessoas que nas caixas plásticas onde estão as raizes dos mangues em vez de usarem areia de coral usam um produto chamado Miracle Mud que proporciona elementos e minerais que os Mangues vão absorver pelas raízes de forma a evitar que estes consumam magnésio e alguns trace elements da água e que os corais também precisam para se desenvolverem.
No segundo compartimento da sump foi colocada a macroalga Chaetomorpha. Esta alga é muito utilizada nos aquários de recife por ter um crescimento rápido e consequentemente consumir também rapidamente nitratos e fosfatos e por não libertar esporos ou outro tipo de sementes que mais tarde possam vir parar ao aquário principal e criem uma praga dentro do aquário. Uma alga também muito comum e que é usada nos aquários de recífe é a Caulerpa mas esta pode libertar esses esporos e portanto acaba por não ser muito aconselhado o seu uso no aquário.
Fotos da Chaetomorpha
Esta macro alga juntamente com os mangues constituem o refúgio do meu aquário.
No entanto existem outros tipos de macro algas como a Botryocladia uvaria que se caracteriza por ter uma cor avermelhada ou a Ulva sp. que pode inclusivamente ser encontrada na nossa costa e que vem dar as praias Portuguesas. Estas duas algas podem ser consumidas por peixes herbívoros caso eles lhe ganhem o gosto e consomem igualmente Nitratos e Fosfatos do sistema.
Geralmente as macro-algas consomem os nitratos e fosfatos a uma velocidade muito maior que os mangues devido ao seus muito rápido crescimento, no entanto requerem alguma manutenção (lavagem de 15 em 15 dias). Têm ainda duas vantagens que é a de servirem de filtro mecânico caso estejam na Sump e isto aplica-se à Chaetomorpha que como se pode ver nas fotos é muito densa e também acumulam imensos micro-organismos muito importantes para o sistema. Por exemplo copepods, que servem de alimento a muitos peixes que nos temos no nosso aquário, nomeadamente à família dos Mandarins (Dragonets).
Como ainda não tinha colocado nenhumas fotos do aquário, coloco agora estas fotos ja de 8 Maio. No entanto certamente mais tarde colocarei outras fotos com a evolução do aquário até chegar a este ponto.
Aqui ficam algumas fotos:
Kalk – DIY no metodo de pinga pinga (actualmente Balling Light)
Como é possível observar o setup este contempla todos os equipamentos necessários para colocar o aquário a funcionar nas devidas condições (existem “n” setups diferentes e grendes discussões á volta dos mesmos, no entanto esta foi a escolha feita). As bombas de circulação mais tarde sofreram um upgrade para uma Vortech MP40W e o método de pinga pinga de kalk foi removido para utilizar método de Balling Light da Fauna marin, no entanto tudo o resto se mantém.
O primeiro passo para fazer a montagem foi idealizar o Layout. Para tal, iniciou-se por pensar na forma que se queria que o layout tivesse e so mais tarde se tentou montar esse layout (ainda fora do aquário):
Assim que se conseguiu conjugar mais ou menos as peças, então passou-se para a montagem no aquário. As rochas foram enviadas por correio portanto não tive oportunidade de escolher o que queria, foi simplesmente conjugar de peças disponíveis. Simplesmente para a rocha morta pedi 4 plates grandes de forma a fazer efeito de escada e com muito espaço onde colocar corais.
Rocha ja dentro do aquário:
Nesta fase é necessário ter uma esponja para ir mantendo sempre as rochas molhadas. Estas estiveram a ciclar durante algumas semanas portanto é importante que esta fase seja extremamente rápida por forma a manter as colónias de bactérias que se formaram intactas. Para isso, é claro importante que o posicionamento das rochas ja esteja pre-definido de forma a sair um bom layout logo á primeira.
As rochas também foram assentes directamente sobre o vidro e so depois foi colocada a areia.
No final temos a rocha toda disposta dentro do aquário pronto ja para encher e igualmente introduzir a areia que foi previamente também passada por água para tirar algum lixo que viesse acumulado.
Até chegar a este ponto não se demorou mais que 30 minutos. A partir daí foi-se enchendo o tanque até a rocha ficar totamente submersa. É igualmente importante ter previamente acumulado grandes quantidade de água de osmose e a boas temperaturas, portanto o planeamento e o início da montagem na verdade começa muito antes. Temos que ter o layout planeado, produzir e armazenar água de osmose salinada e aquecida e ter todos os equipamentos prontos para entrar em acção.
Este foi o resultado final obtido. Da para observar alguns filtros e aquecedores ainda tudo dentro do aquário. Foi somente do forma temporária até colocar a Sump 100% operacional.
Área técnica:
Nesta altura ainda extremamente desarrumada mas ja com os equipamentos instalados.
Finalmente o aquário 8 dias depois da montagem:
Portanto como é possível observar o processo de montagem não é muito complicado, só tem que ser devidamente planeado todos os passos até chegar ao dia da montagem. Apesar de aqui não estar exposto, mas é necessário também previamente colar e instalar a tubagem e ligar todo o sistema que vai fazer o circuito entre o aquário e a Sump. É uma parte que também tem que ser planeada com muito cuidado porque visto que os tubos são colados ira depois ficar permanente e é uma parte muito sensível a fugas de água.
Aqui tentei indicar quais os pontos chaves para se obter uma boa montagem, obviamente que existem muitas outras coisas que aqui não estão expostas mas que têm que ser feitas obrigatoriamente e que são igualmente importantes, no entanto penso que o foque maior foi naqueles pontos onde é comum encontrar mais erros ou dificuldades ao montar o aquário.
Para o início do aquário que foi montado começou-se por decidir as medidas do aquário, móvel, sump, coluna seca e todos os pormenores associados.
Para desenhar o aquário foi utilizado o Google Sketchup, que é um programa que facilmente permite visualizar aquilo que se pretende e pode ser manipulado e visto em 3D.
Antes de mais foi necessário decidir as medidas do aquário. Para a altura e largura ficou desde início decidido as medidas de 55cm e 60cm respectivamente. Estas medidas são muito comuns em aquários marinhos e são um bom compromisso entre ter bastante espaço e margem de manobra para ter corais e controlar a litragem do aquário. Para o comprimento estava em dúvida entre os 120cm e os 130cm, mas foi decidido os 130cm porque:
Permite na mesma uso de calha de iluminação de T5 54W;
Torna o aquário mais comprido que é muito benéfico para os peixes Tang;
Aumenta pouco a litragem;
Compensa o uso da coluna seca interior;
De seguida foi decido o tamanho da Sump e aquilo que é pretendido que a mesma albergue (para além do espaço apra escumador e refúgio, um espaço intermédio para colocar um refugio com macro-algas):
Finalmente o desenho do móvel, com todos os elementos la colocados:
Existem alguns pormenores que foram tidos em atenção logo desde o arranque o projecto. Nas portas do móvel existem algumas prateleiras pequenas, mas que permitem a colocação de imensas coisas que são úteis ter sempre à mão. Existe igualmente uma prateleira interior com o propósito de colocar bomba doseadora para uso do método de Balling e os seus reagentes.
Na traseira do móvel foi igualmente colocada uma tábua para poder afixar fichas eléctricas, lâmpada UV, bomba de reposição, entre outros elementos. Existem igualmente furações para poder passar cabos.
Para além da Sump existe um pequeno aquário á frente da mesma que serve para armazenar água de reposição. Ao lado da Sump existe igualmente outro aquário que vai ter água nova para as TPA’s e ao lado deste um Jerrican para água usada.
A dimensão da Sump também teve em conta o espaço para caber um escumador Deltec APF600, um refugio com iluminação e bastante espaço e uma bomba de retorno Aqua Medic Ocean Runner 3500.
Olhando actualmente para o projecto inicial não há grande alterações que agora tenha visto que foram mal projectadas. Existe sempre um ou outro pormenor que não se pensa logo ao início no projecto, mas nada de especial.
Um dos parâmetros para a aferir se a qualidade da água que estamos a usar no aquário é do boa qualidade.
Um medidor de TDS mede Total Dissolved Solids presentes na água em ppm (partículas por milhão).
Este equipamento pode ser adquirido no ebay por preços muito baratos e é um aparelho muito útil na medida em que permite analisar o parâmetro anteriormente indicado. Esta unidade trazia para alem da caneta de medição, instruções e uma pequena capa em pele:
Medidor de TDS em funcionamento utilizado para aferir a qualidade da água da osmose Aquili NPS:
Um sistema igualmente muito importante e que contribui para a qualidade da água que entra dentro do aquário é o uso de uma unidade de osmose inversa. A principal função deste tipo de unidades é a de purificar a água que vem de rede da casa de modo a entrar no aquário livre de detritos ou contaminantes.
A unidade que está em análise nesta review é uma unidade de fabrico Italiano da Aquili e é o Kit RO Classic NPS.
Existe um suporte que permite a sua fixação a uma tábua de modo a ficar na vertical e suspensa por esse suporte tal como está na foto. O sistema pode ser montado na parte de baixo de um lavatório dentro de um armário.
Nesta situação ela está a produzir água para um Jerrican com 30L de capacidade:
Esta unidade consegue produzir diariamente 190 litros de água e apesar de ser das unidades mais baratas do mercado possui todas as principais fases de uma boa unidade de osmose. Dai ela ser RO/DI. Assim vamos ter:
Activated Carbon
Sediment Cartridge
Osmotic membrane with capacity of treating 50 gallons (190L) per day
NO3 – PO4 – SiO2 Filter
Regularmente deve ser feita uma inspecção visual e a membrana nunca deve ficar sem água, isto é, pode-se parar a água mas deve-se manter a unidade na posição em que está nas fotos de modo a que a membrana nunca perca a água que possui la dentro e sece porque isso iria estragar a membrana de osmose. Esta membrana normalmente tem uma durabilidade de vários anos (+5 anos).
Já os vários filtros têm uma durabilidade de 1500 gallon (5678 litros) – 3000 gallon (11356 litros) dependendo do filtro.
Um parâmetro crítico deste tipo de unidades é o Rácio que se obtém de ” água suja : água limpa”. Esta unidade de origem possuiu um racio de 4:1 – 3:1. Este tipo de rácio é bastante elevado e de modo a poder contrariar esta situação encontrei uma pequena peça que se coloca na saída para o esgoto que permite melhorar o rácio conforme se regula. Actualmente o rácio que tenho é de 1,8:1 e melhorou substancialmente este parametro.
Finalmente aqui fica o comparativo entre a água que a unidade de osmose processa e a água da rede que nos usamos no dia-dia com um medidor de TDS:
Uma parte importante que necessariamente tem que ser acautelada em um aquário marinho são as mudanças de água (TPA’s).
Normalmente esta é a parte mais chata do aquário porque envolve na grande maioria das vezes passar tubos pelo meio da casa e andar com bombas de água para trás e para a frente.
Para minimizar esta tarefa e para ajudar a uma melhor manutenção do aquário implementei um sistema de TPA’s automáticas. O sistema consiste nos seguintes items:
2 x bombas da Tunze 5000.020. Estas bombas funcionam entre 9V-12V, custam 15€ cada e são usadas pela Tunze no seu sistema Universal Osmolator;
2x Transformador Externo Universal 12V – 1000 mA;
Tubo de rega 4-6mm da Gardena que se pode encontrar num AKI por exemplo e também umas curvas da Gardena;
1x programador digital típico que se encontra em qualquer grande superfície;
Assim sendo o sistema que se quer montar é o seguinte:
Cada bomba da Tunze esta ligada a um transformador e os transformadores também são iguais. Estes transformadores estão ligados ao programador digital, portanto quando as bombas entram em ON/OFF entram ao mesmo tempo. A seguir foi so colocar o tubo conforme está no esquema e o circuito que cada bomba faz é igual ao circuito da outra bomba, para se garantir que ambas as bombas vão debitar a mesma quantidade de água no mesmo espaço de tempo.
Assim sendo e estando o sistema montado 1 minuto ON corresponde 1 litro de água. Assim sendo a partir da 20h da noite e depois de hora em hora as bombas ligam 1 minutos até perfazer 5 minutos (5 litros).
O recipiente da água nova leva 40L, no entanto só é cheio até aos 30L. Ja o recipiente da agua usada tem 20l e é um jerrican para ser facilmente transportável.
Este sistema tem estado em funcionamento há ja 3 meses em forma automática e tem funcionado muito bem. A confiança no sistema é muito elevada. No entanto e mesmo caso haja desconfiança no modo automatizado é possível fazer o que quisermos a partir do programador digital. Podemos manter o sistema em OFF e de vez em quando clicar no Botão ON e deixar correr por 15-20 minutos ou outro tempo qualquer conforme o numero de litros que queiramos mudar.
As bombas Tunze foram colocadas a funcionar a 9V porque o transformador é regulável. Não há necessidade de as forçar a funcionar a 12V porque so as ia desgastar mais e o rácio 1 minutos – 1 litro é obtido com as bombas a 9V.
Finalmente deixo uma foto de como a Sump estava já há algum tempo atrás no entanto da para perceber como está organizada a parte debaixo do aquário.
Desta forma as TPA’s ficaram automáticas, so existe a necessidade de a meio da semana despejar o jerrican de água usada porque leva menos litros e 1x por semana encher o aquário que leva a água nova com 30L água de osmose + 1Kg de sal, ligar uma Tunze 3000 l/h que trata durante 24h de misturar o sal com a água. Assim as TPA’s como são graduais também provocam menos alterações ao parâmetros da água e tornam o sistema mais estável.